Entidades do setor se reúnem no dia 29 de maio para pedir providências às autoridades de Segurança Pública.
Para tentar conter o aumento no número de assaltos e roubos às farmácias na região metropolitana de Goiânia representantes do setor se uniram para pedir providências urgentes às autoridades de segurança pública do Estado. Nem sempre os casos são registrados, mas é difícil encontrar uma farmácia em Goiânia e região que ainda não tenha sido assaltada por mais de uma vez. Para encontrar soluções imediatas para este problema, o Sindicato dos Farmacêuticos no Estado de Goiás – SINFARGO participa de uma ação conjunta com o Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos – SINCOFAGO, Sindicato dos Práticos de Farmácia – SEMPREFAR e o Comando da Policia Militar de Goiás, por meio da Sessão de Policiamento Comunitário.
A primeira medida já está em curso. Uma cartilha está sendo elaborada pela Polícia Militar em conjunto com as entidades e será distribuída em todas as lojas do setor. Na cartilha estão os cuidados que devem ser tomados pelas vítimas diretas e lojistas para reduzir o número de ocorrências. De acordo com o capitão Ricardo Pereira, responsável pela Sessão de Policiamento Comunitário, o Modus Operandi dos assaltantes são os mesmos. “Vamos trabalhar com ações preventivas para dificultar a ação dos bandidos”, explica.
Também apoiam e participam desta primeira ação, representantes do Ministério Público de Goiás, Delegacia Geral de Polícia Civil de Goiás, Delegacia Regional de Polícia Civil de Goiânia, Delegacia do Consumidor/DECON, Delegacia do 8º Distrito Policial de Goiânia, Secretaria Municipal de Vigilância Sanitária/VISA, Conselho Regional de Farmácia/CRFGO e Federação do Comércio do Estado de Goiás/ FECOMÉRCIO. No próximo dia 29 de maio, das 14 às 17 horas, representantes de todas essas entidades e instituições estarão reunidas na sede da FECOMÉRCIO para buscar e cobrar soluções imediatas. Segundo o presidente do Sindicato dos Farmacêuticos no Estado de Goiás – SINFARGO, Cadri Awad, além da violência física, psicológia e financeira sofrida pelos empregados farmacêuticos e donos de farmácia, há também um outro componente: ameaça à saúde. É que as quadrilhas estão se especializando em roubar medicamentos de alto custo e de uso restrito a prescrições médicas. “Esses medicamentos são automaticamente vendidos no mercado negro e sem receita médica”, explica. Cadri destaca que o setor está confiante que surgirão boas soluções na reunião que acontece no dia 29.
AUDITÓRIO DA FECOMÉRCIO – AV 136, N.1084, ST. MARISTA, CEP 74.180-040, PERTO DA RUA 90. DIA 29/05/2012, DAS 14H ÀS 17H.
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