Trabalhadores da Saúde de Goiânia decidem paralisar as atividades

Diante da decisão do prefeito de Goiânia de descumprir a lei não pagando a data-base 2014 com a retroatividade e deixando de garantir outros direitos, os trabalhadores da Saúde decidiram paralisar suas atividades. A suspensão do atendimento vai ocorrer em dias e locais determinados. A deliberação foi tomada durante assembleia realizada pelo Sindsaúde em conjunto com o Soego, Sinfargo e Sieg no Auditório Jaime Câmara da Câmara Municipal na manhã desta sexta-feira, dia 13/3.

O Sinfargo foi representando na Assembleia pelos diretores Cadri Awad e Fábio Basílio. Ao mesmo tempo a tesoureira do Sinfargo, Mirtes Bezerra, participou nesta manhã da Mesa Municipal de Negociação Permanente do SUS.

Imagens da Assembleia (Sindsaúde)

Imagens da Assembleia (Sindsaúde)

Paralisações  por unidade em março 

Os trabalhadores definiram que as paralisações ocorrerão de forma de escalonada até o fim do mês março em uma unidade de cada vez. O objetivo é fortalecer ainda mais o movimento e decretar uma possível greve geral, caso até lá, o prefeito não negocie o pagamento da data-base com a retroatividade.

A primeira unidade a suspender o atendimento será o Cais Chácara do Governador na próxima terça-feira, dia 17/3. A paralisação terá início no período da manhã podendo avançar pelo período da tarde.

No dia 19 de março será a vez do Cais de Campinas. Os trabalhadores interromperão o atendimento também no mesmo horário.

As paralisações ainda ocorrerão no Cais do Bairro Goiá, no dia 24; Cais Curitiba, no dia 26; Crof, no dia 30; e Cais Vila Nova, no dia 31.

No mês de abril será convocada uma nova assembleia para avaliar a mobilização podendo resultar em greve geral.

A presidenta do Sindsaúde, Flaviana Alves, ressaltou que a mobilização intensa será a arma do trabalhad@r para reverter o descaso com o funcionalismo público. “Lutar por aquilo que é nosso significa nos valorizar e por isso precisamos estar mobilizados. Se for preciso, cruzaremos os braços de forma definitiva para garantir nossos direitos”, enfatizou.

Ações

Os servidores ainda definiram outras ações para garantir que o prefeito pague a data-base 2014 e 2015 com a retroatividade e garanta melhores condições de trabalho. Foi eleito um comando de greve que norteará as ações. As entidades também vão convidar os demais sindicatos que representam o funcionalismo municipal para aderir à mobilização. Além disso, irão pressionar os vereadores para que apoiem as emendas ao projeto da data-base 2014 e 2015 concedendo o reajuste com a retroatividade para todo o funcionalismo municipal.

Um novo projeto da Prefeitura enviado à Câmara, no último dia 26, propõe o pagamento da data-base 2014 (6,28%) em abril e parcela em três vezes o reajuste de 2015 (7,36%). Ambas sem a retroatividade. “Nenhuma proposta será aceita se o pagamento da retroatividade não estiver previsto” destacaram os servidor@s.

 Fonte: Sindsaúde

13/03/2015

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