Sinfargo participa da luta contra a aprovação da PEC 241

Sindicato dos Farmacêuticos em Goiás conclama todos os profissionais da saúde e a sociedade em geral a se mobilizar para impedir a aprovação da PEC 241. Prevista para ser votada em 2º turno na Câmara dos Deputados ainda nesta semana, a proposta congela os gastos com saúde e educação por 20 anos

O Sindicato dos Farmacêuticos em Goiás, juntamente com a Federação Nacional dos Farmacêuticos (Fenafar), está na luta contra a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 241, A PEC 241, que estabelece um teto para os gastos públicos pelos próximos 20 anos. O Sinfargo tem se manifestado contrário à proposta e promove luta constante, participando dos fóruns da categoria e através de campanhas em suas redes sociais. O Sindicato também enviou à Brasília representantes que estão participando das ações contrárias a aprovação.

O diretor de Relações Intersindicais do Sinfargo, Fábio Basílio, acredita que essa medida só atinge a população pobre e pode levar o Brasil a falência: “A população mais pobre, que depende do sistema público de saúde e educação, vai ser mais prejudicada com o congelamento dos gastos do Governo. Além disso, de acordo com o texto da proposta, o reajuste do salário mínimo só poderá ser feito com base na inflação. Isso atingirá diretamente o bolso de quem tem o seu ganho vinculado ao salário mínimo.” afirmou.

O SinfarGo entende que essas medidas são um desrespeito à luta do Movimento de Reforma Sanitária e das conquistas sociais garantidas na Constituição de 1988. Se aprovada, representará ainda mais a precarização SUS e será somente a primeira medida que visa acabar com direitos básicos da sociedade. A preocupação segue com as possíveis alterações nas reformas trabalhistas e previdenciária. Serão esses os direitos de cidadania que poderão ser revogados pela PEC 241/2016, o que representará para a sociedade brasileira um retrocesso de 30 anos.

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