Sindicatos protestam e projeto do “Ato Médico” é arquivado

O Sindicato dos Farmacêuticos no Estado de Goiás se manifestou contra o projeto de lei do “Ato Médico”, que tramitava no Congresso Nacional, e agora comemora a retirada da proposta da pauta. “O arquivamento da matéria se deve em parte à atuação conjunta das entidades goianas que mobilizaram a sociedade nas redes sociais, debatendo e discutindo o assunto e pressionando o poder público contra o retrocesso que o PLS 350/14 representava”, afirma a presidente da entidade, Lorena Baía.

Nas redes sociais, o Sinfar criou campanhas alertando sobre os riscos da aprovação da proposta, de autoria da senadora Lúcia Vânia (PSB/GO) e convocou os profissionais a assinarem o documento contra o projeto que pretendia modificar as atividades privativas dos médicos.

Lorena explica que “as equipes multidisciplinares definem em conjunto o diagnóstico e o tratamento dos pacientes, somando suas diversas visões de saúde e doença para chegar à melhor intervenção e que isso não é área privativa do médico”. A farmacêutica destaca ainda que a Constituição Federal de 1988 estabelece como diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS) o atendimento integral, como prioridade para atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais.

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