“Se não pagar a data-base 2014, Goiânia vai parar!” Foi nesse tom que os trabalhadores da Saúde (entre eles os farmacêuticos) e de outras áreas do município de Goiânia protestaram na manhã desta quinta-feira, dia 29/1, no pátio do Paço Municipal pelo pagamento da data-base 2014.
Com o objetivo de se organizarem contra o possível veto do Prefeito Paulo Garcia à reposição, os servidores já estão se organizando para três novas mobilizações: dia 4/2, às 8h30, na Praça do Bandeirante: dia 12/2 Ministério Público Estadual (MP), no Jardim Goiás, também às 8h30, quando reivindicarão a conclusão do Inquérito Civil Público (ICP nº 61/2014) instaurado pelo MP para investigar as prováveis irregularidades da Prefeitura que estão penalizando servidores. Já no dia 19, caso se confirme o veto ao projeto, a concentração será na Câmara Municipal pela derrubada do veto.
Diretores do Sinfargo, os farmacêuticos Cadri Awad e Mirtes Bezerra explicam que a participação dos servidores em todas essa atividades é extremamente importante para garantir os direitos dos servidores da saúde municipal e das demais categorias que estão sendo lesados pela administração. “Precisamos estar mobilizados para mostrar à sociedade o que está acontecendo e como estamos sendo aviltados em nossos direitos”, disse Mirtes Bezerra, lembrando que, na manifestação da Praça do Bandeirante, também será organizado um “tuitaço” para denunciar os desmandos da prefeitura na rede social.
Amparados pela Constituição que garante o direito à revisão anual, pela Lei Complementar Municipal que estipula a reparação das perdas inflacionárias todo ano, e por um estudo do Dieese que garante que a Prefeitura tem margem para aplicação da data-base 2014, os trabalhadores não abrirão do direito à reposição
Participaram da manifestação trabalhadores e dirigentes do Sindsaúde, do Sinfargo, Sieg, Soego, Sinpego, Sindiffisc e Sinatran.