Os trabalhadores municipais da Saúde de Goiânia – em greve há 23 dias – se reuniram em assembleia na manhã desta terça-feira, 5/5, para avaliar a nova proposta apresentada pela Prefeitura de Goiânia na segunda, e deliberar sobre as próximas ações do movimento grevista. Os trabalhadores consideraram a proposta insuficiente e decidiram manter a greve com os 10% estipulados pela Justiça. Os trabalhadores decidiram realizar uma nova assembleia na próxima sexta-feira 8/8, às 8h30, também na Câmara Municipal.
A nova proposta foi apresentada pelos secretários de Finanças, Jeovalter Correa; de Gestão de Pessoas Paulo César; e de Saúde, Fernando Machado e prevê o descongelamento do Plano de Carreiras, Cargos e Vencimentos (PCCV). A Prefeitura propôs dar início ao deferimento dos processos referentes aos adicionais de titulação e aperfeiçoamento a partir de julho de 2015.
Já em setembro, a gestão daria início às progressões horizontais também previstas no Plano de Carreiras. Neste caso, o pagamento do Abono referente à insalubridade seria pago a partir de janeiro de 2016 e segue os moldes da proposta anterior, ou seja, 10% para aqueles que perderam parte do adicional e 20% para aqueles que perderam 100% do benefício. Quanto à refeição, a proposta é criar um cartão alimentação.
Já o atendimento às outras reivindicações continua incerto. E a gestão também deixou claro que não vai garantir o pagamento dos dias parados.
Fonte: Com informações do Sindsaúde-GO