Presidente do Sinfargo participa de reunião do CFF com o ministro da Saúde

A presidente do Sindicato dos Farmacêuticos no Estado de Goiás, Lorena Baía, que também é membro do Grupo de Trabalho de Saúde Pública do Conselho Federal de Farmácia, participou hoje, juntamente com o presidente do conselho, Walter da Silva Jorge João, o vice-presidente do CFF, Valmir de Santi, e o tesoureiro, João Samuel Meira, de reunião com o ministro da Saúde Ricardo Barros.

O grupo apresentou propostas para a gestão do ministro à frente da saúde. As propostas estão reunidas em documento elaborado por um grupo de especialistas em gestão e saúde públicas, que atuaram como consultores ad hoc do CFF. Validado pelo Grupo de Trabalho sobre Saúde Pública, pelo Plenário e pela Diretoria do conselho, o documento se divide em três partes: traz um breve histórico da AF no país; elenca os desafios da área, como fragmentação/duplicidade do financiamento, o que gera a fragmentação da atenção ao usuário; e propõe diretrizes para a assistência farmacêutica, utilizando uma abordagem estratégica e orientada para resultados.

O conselho defende a revisão das políticas de AF para o país, com enfoque no modelo adotado pelo governo, que durante os últimos anos, contribuiu para essa fragmentação. Para operacionalizar essa proposta o CFF sugere a criação de um colegiado interinstitucional, em caráter permanente, com representantes do Ministério da Saúde, CFF, do Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems), do Conselho Nacional da Saúde (CNS), de universidades e outros.

O presidente do CFF colocou o conselho à disposição para colaborar no processo de construção e implementação de estratégias para assistência farmacêutica no país, como já tem procurado fazer. “Queremos apenas colocar o conselho e sua equipe à serviço de sua gestão e, consequentemente, dos usuários dos serviços públicos de saúde.”

No encontro, Lorena Baía ressaltou que gasta-se muito garantindo o acesso aos medicamentos, mas não se calcula as perdas. “A falta de acompanhamento ao paciente faz com que haja uma dispensação incorreta e muitos usuários chegam a pegar o medicamentos duas vezes”.

Ricardo Barros disse que uma das suas preocupações frente ao Ministério da Saúde é a racionalidade dos gastos. O ministro pediu a contribuição do CFF na avaliação de medidas em curso no Ministério e também em questões complexas, como a judicialização da saúde. Além do ministro, participaram da reunião pelo Ministério da Saúde o diretor do do Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos – DAF/MS, Renato Alves Teixeira Lima, e o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde (SCTIE/MS), Marco Fireman.

Com informações da Assessoria de Imprensa CFF

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