Ministro da Saúde reforça incentivos ao setor de medicamentos

O auditório do Interlegis (Senado Federal) sediou, no dia 8 de novembro, o VIII Fórum Nacional sobre Medicamentos no Brasil. Promovido pelo Instituto Brasileiro de Ação Responsável, o evento abriu espaço para debater os rumos do setor de medicamentos e contou com a presença do ministro da Saúde, Ricardo Barros. Na ocasião, ele apresentou as principais ações realizadas pelo Ministério da Saúde para ampliar o tratamento de pacientes, como as atualizações de protocolos de diretrizes terapêuticas, e a ampliação da oferta gratuita de medicamentos, com destaque ao crescente número de insumos para os pacientes do SUS. “Temos trabalhado de forma muito determinada em melhorar a compra no setor de medicamentos. Conseguimos resultados muito significativos. Temos feito uma nova abordagem nesta área, e com excelentes resultados”, declarou.

As parcerias de desenvolvimento produtivo (PDP’s) também foram citadas pelo ministro Ricardo Barros, que destacou acordos realizados e contratos e pareceres de investimentos, que devem ser assinados nos próximos dias – na ordem de R$ 6,4 bilhões. “Teremos um resultado mais rápido para o Brasil, no sentido da produção nacional de medicamentos e insumos, incluindo desenvolvimento e transferência de tecnologia”, reforçou, além de citar as ações que o órgão realizou, nos seus 100 primeiros dias de gestão, com geração de R$ 1 bilhão em economia, devido à renegociação de contratos.

Também participaram da mesa de abertura do evento o Senador Hélio José (PMDB/DF); o deputado federal Hiran Gonçalves (PP/RR); a deputada federal Conceição Sampaio (PP/AM), presidente da Comissão de Seguridade Social e Família; e o diretor presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Jarbas Barbosa;

A mesa técnica do fórum reuniu representantes de diversas áreas ligadas ao tema, entre eles, o renomado pesquisador americano, Peter Pitts, presidente do Center for Medicine in the Public Interest. Na ocasião, ele ressaltou que os ambientes regulatórios podem e devem promover um ambiente de inovação, como protetores da saúde pública, bem como parceiros da indústria, médicos, farmacêuticos e pacientes no avanço de tecnologias. “Um bom exemplo disso é como reguladores podem levar a discussão do valor da evidência do mundo real – o que ocorre com o paciente quando ele toma um medicamento”, citou. No evento, ele apresentou a palestra “O Valor da Regulação Empreendedora: como políticas de regulação farmacêutica podem contribuir para assegurar um sistema de saúde melhor e mais equânime”.

O debate foi moderado pelo presidente do Instituto de Tecnologia do Paraná (TECPAR) e da Associação Brasileira das Instituições de Pesquisa Tecnológica (ABIPTI), Júlio Félix.

Fonte:Thaynara Pires

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