Representante do Conselho Federal de Farmácia (CFF) no Conselho Nacional de Saúde (CNS), do qual é conselheira suplente, a farmacêutica Lorena Baía ( também presidente do Sinfargo e vice-presidente do CRF-GO) acaba de ser empossada como membro efetivo do Conselho Consultivo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O conselho é um dos instrumentos de participação social na Anvisa e tem entre suas atribuições opinar sobre as propostas de políticas governamentais na área de atuação da Agência. Lorena Baía dividirá a cadeira de representante do CNS com o coordenador da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa do Conselho, Jorge Venâncio.
“Com muita honra ocuparei esse espaço destinado ao controle social. Agradeço aos que me confiaram essa missão”, diz Lorena Baía. A farmacêutica tomou posse no dia 29 de abril, durante a 43ª reunião do Conselho, na sede da Anvisa. Além da posse dos novos membros do Conselho Consultivo a reunião tratou de temas importantes como a segurança do paciente e o Relatório do Contrato de Gestão 2014/2015. “Gostei muito da metodologia da reunião e espero que daqui saiam decisões e encaminhamentos que possam contribuir para os avanços da saúde pública brasileira”, destaca Lorena Baía.
Em relação à segurança do paciente, a gerente-geral de Tecnologias em Serviços de Saúde (GGTES) da Anvisa, Diana Carmem Almeida Nunes de Oliveira, fez uma exposição sobre a atuação da Vigilância Sanitária pela qualificação das Redes de Atenção nas Regiões de Saúde. A gerente destacou que, a partir da Lei 13.021/14, que transformou as farmácias e drogarias em unidades de assistência à saúde, é preciso pensar em estratégias que viabilizem a segurança do paciente nas 80.000 farmácias do país. E a necessidade não é por acaso. Quatro entre dez perguntas-chave que a Anvisa orienta que sejam feitas pelos pacientes para melhorar sua segurança nos serviços de saúde, citam textualmente a palavra medicamento e praticamente todas estão relacionadas a tratamento e cura.
Como membro efetivo do Conselho Consultivo, Lorena Baía poderá defender propostas de interesse da Farmácia junto à Anvisa. Em uma de suas primeiras falas, após a posse, ela destacou a urgência da regulamentação sanitária das farmácias e drogarias enquanto unidades de assistência farmacêutica e à saúde, em função da Lei 13.021/14. Lorena reivindicou ainda a revisão das boas práticas em farmácia, incluindo a prescrição farmacêutica e a questão da aplicação de soros e vacinas, também prevista na Lei. O presidente do CFF, Walter da Silva Jorge João ressaltou a importância da presença de uma farmacêutica atuante e alinhada com aos interesses da profissão no Conselho. “Seremos bem representados.”
Autor: Comunicação CFF
