No início de novembro, a Câmara Municipal de Goiânia aprovou o Projeto de Lei nº 145/2012 , depois de uma ampla movimentação dos farmacêuticos e demais categorias nas galerias e depois de sofrer uma emenda do vereador Geovani Antônio, que prevê a isonomia de carga horária aos especialistas em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde, uma reivindicação de anos de 14 categorias profissionais, dentre elas os farmacêuticos.
O movimento dos Farmacêuticos, liderado pelo Sinfar-GO, e dos demais especialistas em saúde, junto com o Sindisaúde-GO, foi deslocado da Câmara para o Paço Municipal onde foram realizadas duas manifestações e reuniões com o Chefe de Gabinete do Prefeito, Nelcivone Soares, com participação do Deputado Mauro Rubem, e com o Secretário Municipal de Saúde Elias Rassi, mas, lamentavelmente, o Projeto de Lei foi vetado pelo prefeito Paulo Garcia.
Com o veto, o PL 145 voltou para a Câmara para apreciação dos vereadores, que podem mantê-lo ou derrubá-lo. De acordo com a vice-presidente do Sinfar-GO Lorena Baía, que acompanha de perto, o processo ainda está na Procuradoria da Câmara sem data de votação. Por isso, o movimento em defesa das 20 horas voltou novamente para a Câmara Municipal de Goiânia com o objetivo de fazer com que os vereadores derrubem o veto do Prefeito.
O Sinfar-GO continua atento e acompanhando, e já colocou faixas de alerta na Câmara de Goiânia para chamar a atenção dos Vereadores.
Para Lorena Baía, a saúde se faz com uma equipe multiprofissional e Goiânia tem a chance de ser um modelo nacional de fortalecimento do SUS. Ela convoca os colegas a participarem mais ativamente das manifestações. “Precisamos ser fortes e unidos, só assim conseguiremos as vitórias”.
Em artigo recentemente publicado no Diário da Manhã (1/12/2012),o colega farmacêutico e químico industrial Alexandre Mesquita, observou que as 14 categorias de especialistas que lutam seus direitos “são imprescindíveis para que o usuário possa ter retaguarda adequada após ser atendido pelo médico e dar continuidade ao seu tratamento na rede pública de saúde. Afinal, saúde pública não é feita só de médicos, mas de profissionais de saúde e que merecem tratamento igualitário: isonomia. São os assistentes sociais que encaminham; os enfermeiros cuidam; os fisioterapeutas reabilitam; os psicólogos acompanham e são os farmacêuticos que coordenam e provêm toda a assistência farmacêutica da Capital do Estado.”
Entenda todo o caso
Manifestação no Paço contra veto a jornada de 20 horas
Um comentário sobre “Defesa das 20 horas volta para Câmara para que vereadores derrubem veto do Prefeito”