8º Congresso da Fenafar: representatividade e fortalecimento da categoria farmacêutica

O 8º Congresso Federação Nacional dos Farmacêuticos (Fenafar) terminou neste sábado, 8 de agosto, na cidade de Cuiabá (MT) com a eleição da nova diretoria da entidade e a presença do diretor do Sinfargo, Fábio Basílio, mais uma vez, no grupo dirigente da entidade, desta vez como vice-presidente.

Além de Basílio, a delegação Goiana foi composta pela presidente do Sinfargo, Lorena Baía; os diretores Cristina Lemos e Julio César Gondim; a administradora Silvana Pelá; as farmacêuticas Cristina Ramirez, Gysella Santana, Raquel Resende, Karla Roldão e Ceila Luz. Também integrou a delegação o presidente da CUT- GO Mauro Rubem.

Delegação Goiana no 8º Congresso da Fenafar

Delegação Goiana no 8º Congresso da Fenafar

Metas para a valorização da profissão farmacêutica foram o foco 8º Congresso da Fenafar, que contou com a participação de farmacêuticos de 24 estados brasileiros e  evidenciou a  representatividade e o respeito político que  a Fenafar acumulou nestes 40 anos de existência. A atuação em defesa da categoria, a luta incessante em defesa da saúde público, que se desdobra da defesa do Sistema Único de Saúde, e a luta em defesa da soberania nacional e da democracia também foram evidenciadas pelo evento.

Durante  os três dias de Congresso, as entidades anfitriãs (Federação Nacional dos Farmacêuticos, Escola Nacional dos Farmacêuticos, Sindicato dos Farmacêuticos do Estado do Mato Grosso e o Conselho Regional de Farmácia do Mato Grosso) promoveram um amplo debate a cerca dos temas mais importantes do mundo farmacêutico e sindical no momento.

Uma reflexão profunda sobre o cenário político nacional e internacional e o papel do trabalho no enfrentamento da crise política e econômica marcou o início do Congresso, que seguiu com mesa sobre Organização Sindical e como a categoria pode cuidar das pessoas por meio das atividades sindicais; na mesa sobre o passado, presente e futuro da saúde e da assistência farmacêutica foi traçado um perfil dos desafios para a saúde pública no Brasil. A relação entre educação e trabalho e a apresentação de trabalhos científicos também marcaram a programação.

Atuação em prol da categoria- 30 horas já

Na cerimônia de abertura, o presidente da Fenafar, Ronald Ferreira dos Santos resgatou a atuação mais recente da da entidade no controle social, na luta contra a entrada do capital estrangeiro na saúde, no movimento Saúde + 10, a sua participação no debate da educação farmacêutica, a maior integração da Fenafar na agenda do trabalho decente, e a defesa do profissional liberal.

Delegação

Delegação

O presidente da Fenafar também trouxe aos delegados uma informação importante para a categoria. Depois de tramitar por três legislaturas, o projeto de lei que reduz a jornada de trabalho do farmacêutico para 30 horas semanais foi arquivado definitivamente no Senado Federal em março. “Mas no mesmo dia da abertura do nosso Congresso, tivemos uma notícia muito importante para a luta por melhores condições de trabalho para a nossa categoria e para a nossa valorização profissional. Hoje, 6 de agosto, a senadora Vanessa Graziottin (PCdoB-AM) reapresentou nosso projeto no Senado, e agora ele tramita como PL 513/2015”.

Já o presidente do Sindicato dos Farmacêuticos do Mato Grosso, Wille Calazans, falou da importância de  reunião para debater e reforçar a unidade da categoria para a luta em defesa da profissão. Ele recordou o papel da Fenafar na luta pela aprovação da Lei 13.021. “Foi através da nossa união que conseguimos e hoje podemos dizer que temos uma farmácia como estabelecimento de Saúde”.

Formulação de políticas públicas

A presidente da Escola Nacional dos Farmacêuticos, Silvana Nair Leite, falou da importância de termos uma instituição que se preocupa com a qualificação do farmacêutico não só tecnicamente, mas para contribuir com a formulação de políticas públicas. Neste processo, os vários seminários e outras atividades desenvolvidas deram vida a este projeto, “contribuindo para a construção e avaliação de uma política fundamental para a nossa categoria, que é a Política Nacional de Assistência Farmacêutica”. Ela destacou a realização das oficinas de avaliação da PNAF, que contaram com a participação expressiva de farmacêuticos e de outros atores sociais, em 2014; e agora, em 2015, a realização de 19 encontros estaduais de farmacêuticos preparatórios para a 15ª Conferência Nacional de Saúde, “onde os farmacêuticos participaram efetivamente para preparar a sua intervenção na Conferência”.

 

Texto editado por Assessoria de Comunicação do Sinfargo com informações de Renata Mielli, de Cuibá (da Fenafar)

 

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