Assembleia Unificada dos servidores

PREFEITURA DE GOIÂNIA TEM LIMITE FINANCEIRO PARA CONCEDER ATÉ 20% DE DATA-BASE, AFIRMA DIEESE

Apesar das reuniões realizadas entre a gestão e as entidades que fazem parte do Fórum dos Servidor@s – entre elas, o Sinfargo – até o momento não houve acordo.  Sem avanços, o Fórum vai realizar uma nova assembleia unificada com indicativo de greve no próximo dia 17, às 8h30, em frente ao Paço Municipal.  “Em tempos de ataques ao serviço público precisamos garantir que o servidor seja respeitado e que a população seja bem atendida”, revela Lorena Baía.

 

Reivindicações

Além do pagamento retroativo da data-base com índice de 4,08% (com base no INPC), o Fórum reivindica o cumprimento integral do Plano de Carreiras, pagamento dentro do mês trabalhado, melhores condições de trabalho e de assistência à população, reajuste do vale-alimentação, concurso público, segurança para devido desempenho das atividades, funcionamento correto do Imas, pagamento da dívida junto à Previdência e retorno da Mesa de Negociação.

 

Dados 

Levantamento do Dieese revelou que a prefeitura de Goiânia tem uma expressiva margem financeira para aplicar a reposição salarial de 2017 aos servidor@s no valor de 4,08% em parcela única. Ainda de acordo com os dados do relatório, a gestão tem margem para conceder até 20% de reposição sem ferir a Lei de Responsabilidade Fiscal.

O Levantamento Orçamentário da Prefeitura de Goiânia realizado pela economista e supervisora Técnica do Escritório Regional do Dieese, Leila Brito, compreendeu o período de maio de 2011 a abril de 2017. “Verificamos que nos últimos dois anos o impacto (gasto com pessoal) caiu de 54% em 2011 para 42% em abril de 2017. Com isso, o município tem uma margem expressiva para repassar a reposição aos servidores”, afirmou a economista.

 

Contradição

Os dados contrariam a versão dada pela prefeitura de Goiânia de que a gestão não teria margem para cumprir a Lei da data-base com retroatividade ao mês de maio.  “O que nos preocupa é o fato de a prefeitura não aplicar essa data-base ao servidor, negando um direito constitucional, e destinar esses recursos a outras atividades da Administração”, justifica o farmacêutico, Ricardo Manzi.

 

 

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